Informativos

Ano: V - Número: 05 - 06/2016

Carta Aos Associados

São Leopoldo, 30 de maio de 2016.

Às associadas e aos associados da AMA


Estimadas irmãs e estimados irmãos:


Tendo recebido minha carta de 28 de março passado, após a Assembleia da AMA, esta não lhes será mais surpresa. Ainda assim, é oportuno detalhar.


A Diretoria da AMA reunida no dia 23 passado, reexaminou o desenvolvimento das receitas e despesas da AMA, que já se mostrava desfavorável quando da Assembleia em março, e não pôde constatar uma reversão no quadro adverso. Infelizmente, os custos médicos e com a saúde em geral têm subido significativamente mais do que os reajustes da contribuição de associados/as, efetuados todos estes anos simplesmente pela UPM da IECLB. Desde a implantação da AMA até hoje a contribuição sofreu reajuste de pouco acima de 50%, mas o custo do plano junto à UNIMED sofreu reajuste algo acima de 100%, praticamente o dobro, portanto.

Assim, é fácil entender que houve ao longo desses anos uma forte defasagem entre receita e despesa. Felizmente, uma reserva de risco constituída em anos anteriores tem suportado nesses últimos meses os custos excedentes. Mas ela é limitada e, para bem da entidade e dos/as próprios/as associados/as, é indispensável superar esse quadro desfavorável. Assim, a Diretoria não viu outra alternativa, a não ser a de aplicar com vigência imediata o reajuste de 5% nas contribuições (na contribuição mensal e nas coparticipações), a incidir a partir do boleto pagável em 10 de julho, para o que ela foi explicitamente autorizada pela Assembleia de março.


Visando a total transparência, acrescento que tampouco se pode excluir hoje que a Assembleia do próximo ano tenha que se deparar com a necessidade de mais uma parcela de recuperação da defasagem acumulada. A Diretoria também procurará identificar mais de perto, por amostragem, em quais custos médicos e hospitalares, bem como de exames clínicos, tenha havido majoração particularmente elevada. Igualmente queremos examinar que implicações possa ter para a AMA e seus associados/as o fato de que há por vezes forte variação de custos em procedimentos e atendimento em diferentes estabelecimentos hospitalares. Podemos nos manter num sistema de coparticipações uniformes e, ao mesmo tempo, coberturas com custos diferenciados por assim dizer ilimitadas, como tem sido até agora? Ou devemos proceder alguns ajustes?


Está claro que o objetivo não pode ser o de gerar qualquer tipo de insegurança entre os/as associados/as. Ao contrário, o objetivo haverá de ser sempre precisamente o de preservar a assistência de qualidade que o/a associado/a venha a necessitar, particularmente em casos de gravidade, como tem sido praxe na AMA. Mas precisamos aprimorar nosso sistema, a fim de não onerar em demasia a própria AMA, o que, entendemos, é de interesse dos/as próprios/as associados/as. Creio ser supérfluo dizer que a AMA é uma entidade que não aufere nem almeja lucros, apenas prestar um bom serviço.


Esta carta, porém, não tem apenas notícias pesadas. Ela também tem boas notícias, que podem ser comunicadas a partir de conversação e entendimentos com a Secretaria Geral da IECLB. Felizmente, os mecanismos estabelecidos, no tocante à saúde, na política de seguridade ministerial da IECLB, no Concílio de Foz do Iguaçu (2010), permitem que haja “alívios” na majoração ora decidida. Com o aumento de 5%, os/as ministros/as na ativa teriam um aumento maior do que isto na sua contribuição, caso tivessem que arcar com ele integralmente, pois contam com desconto de 60 UPMS, oriundos do pagamento do respectivo campo de atividade ministerial. O entendimento com a Secretaria Geral, no entanto, estabeleceu que esse desconto será majorado na mesma proporção. Ademais, que isso, embora não agradável, é suportável, já que a AMA tem efetuado seus reajustes anuais à base do valor da UPM da IECLB, mas entrementes a subsistência ministerial (SM) teve reajustes bem acima do mero reajuste no valor da UPM.


O mesmo não ocorre, infelizmente com os/as ministros/as eméritos/as. Os reajustes de suas aposentadorias ou pensões ficaram bem aquém dos aumentos de custos com a saúde. Seus reajustes foram, na melhor das hipóteses, de acordo com a inflação passada, mas bem abaixo do incremento nos custos com a saúde. Ou seja, o aumento de 5% na contribuição para a AMA atingiria particularmente a eméritos/as, acarretando um ônus pesado, se não insuportável. Mais uma vez os mecanismos estabelecidos na política de seguridade ministerial da IECLB servirão de auxílio. Como sabido, há neles uma contribuição de parte dos campos de atividade ministerial e dos/as próprios/as ministros/as destinada a apoiar candidatos/as ao ministério e ministros/as eméritos/as. Assim, no caso destes (repito, tanto candidatos/as ao ministério quanto ministros/as eméritos/as), sem onerar o orçamento geral da IECLB e tampouco os campos de atividade ministerial, o fundo constituído precisamente para este fim arcará integralmente com o incremento na contribuição destinada à AMA.


Como comunicado na carta enviada em março, a Assembleia também decidiu estabelecer o prazo de 30 de junho deste ano como limite para associação à AMA, sem carência, àqueles/as ministros/as participantes de planos de saúde fora da AMA. Como a Diretoria observou que possivelmente nem todas as pessoas implicadas tenham podido tomar conhecimento dessa decisão, decidiu estender o prazo por um mês, até 31 de julho. Após essa data, quem, estando no exercício do ministério, tenha preferido não se associar à AMA e não aderir ao AMASaúde, desejando mais tarde fazer essa adesão, só poderá fazêlo mediante associação prévia à AMA, durante de 12 meses com respectivo pagamento associativo e, posteriormente, no plano de saúde da AMA, com observância da carência regulamentar. De outra parte, como também decidiu a Assembleia, aquelas pessoas que estiveram atuando em locais em que comprovadamente não havia assistência pela UNIMED, não estarão sujeitas a esse ônus quando se transferirem a outro lugar em que há essa assistência e quiserem se associar nos primeiros 30 dias após a transferência. Mesmo assim, a Diretoria igualmente decidiu averiguar junto à UNIMED a possibilidade de atendimento por outra entidade conveniada ali onde a UNIMED não está presente.


Concluindo, a Diretoria da AMA é integrada por ministros/as “na ativa” e por ministros eméritos. Nossas decisões foram tomadas todas de forma unânime. A AMA foi criada com o claro intuito deassistir ministros/as e seus familiares durante toda sua vida, seja no exercício do ministério em campo de atividade ministerial, seja posteriormente na condição de emérito/a, e isso sempre num espírito de solidariedade mútua. Alegramonos que a AMA tenha podido cumprir com esse compromisso assumido, mesmo em situações muito difíceis e também onerosas, exemplos dos quais certamente os/as associados/as são sabedores. Confiamos que assim também será no futuro, para o que suplicamos a bênção de Deus.


Fraternalmente,


Pastor Walter Altmann
Presidente


C.c. Secretaria Geral da IECLB

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